terça-feira, 14 de julho de 2015

Chesterton

"Ainda que os habitantes nada tivessem de 'artistas', tudo ali era artístico. Aquele rapaz de cabelos compridos e vermelhos e de feições impudentes não havia de ser necessàriamente um poeta, mas era irrefutàvelmente um poema (...). Por isso, e sòmente por isso, o lugar merecia estudos pertinentes e demorados; tinha de ser examinado menos como uma oficina de artistas do que como uma delicada, pôsto que consumada, obra de arte."


in: CHESTERTON, G.K. O homem que foi quinta-feira. Trad. José Laurênio de Mello. 2ª ed. Rio de Janeiro: Agir, 1958. pp. 9-10



Nenhum comentário:

Postar um comentário