sexta-feira, 30 de abril de 2010

Estudo de Filologia

Possivelmente a decifração do que muitos entendem como o mistério bíblico (arcana para alguns, cabala para outros), subjaz na leitura das linhas-viúvas do códice original editado por Gutenberg no século XV.

A estrutura cônscia das linhas finais da página no codex original da Escritura pode ter uma relação direta com seu significado mais oculto, aquele buscado por judeus & católicos, escritores & teólogos. & o fato de os editores modernos evitarem tal recurso nos livros comerciais escamoteia um interesse maligno por esconder a verdade da massa. Isto nos remonta, como é de se supor, à Maçonaria, à Opus Dei, ao Dan Brown e a Dom Paulo Evaristo Arns.

Corrobora com esta leitura o item f do levantamento feito por Jorge Luís Borges do espólio de Pierre Menard (Ficciones, 1941).

Mas estas revelações não são dignas de veicularem num blog. A pós-modernidade tirou a credibilidade da informação, e com isto nossa capacidade de discernir a verdade da mentira, posto que a própria noção de verdade se perdeu, destoante do espírito do objeto de nossa análise, o incunábulo do século XV.

Se alguém encontrar a edição de Gutenberg num sebo por aí, me avise. Preciso verificar a informação na fonte, in loco.

Um comentário:

  1. Puxa, você, de repente, está escrevendo bonito feito o diabo. E eu só penso em quanto o curso de letras destrói a vocação daqueles que nasceram para escritores.

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