terça-feira, 6 de setembro de 2011

Doutrina das cores

Por mais que pensem de modo diferente, observadores da natureza dignos de crédito concordam que tudo o que aparece, tudo o que se manifesta como fenômeno, deve indicar ou expor uma cisão originária, que pode ser unificada, ou por uma unidade primordial, que pode ser cindida. Cindir o que está unido, unificar o que está cindido é a vida da natureza, eterna sístole e diástole, eterna síncrese e diacrise, inspiração e expiração do mundo, no qual vivemos, criamos e somos.


GOETHE, Johann Wolfgang Von. Doutrina das Cores. Trad. Marco Giannotti. São Paulo: Nova Alexandria, 1993. p. 132


2 comentários:

  1. Só mesmo você, adorei o relato. Você escreve bonito, é só um questão de tempo.

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  2. Edu, esse texto, por incrível que pareça, é mesmo do Goethe! Fico feliz pela confusão.

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